Até a última segunda-feira (23), foram notificados 416 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na Bahia, sendo que deste total, 61 são casos de H1N1. Durante o mesmo período de 2017 foram notificados 161 casos de SRAG, sendo sete de H1N1.
Foram confirmados casos de H1N1 em 17 municípios e mortes em cinco deles. Salvador registrou oito óbitos. Camaçari, Lauro de Freitas, Saúde e Serrinha, um caso cada.
Para a subcoordenadora de imunização de Salvador, Doiane Lemos, a população precisa valorizar mais a vacina. A subcoordenadora critica também quem compartilha notícias falsas.
Aproximadamente 60 mil pessoas tomaram a vacina que protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B nos postos de saúde de Salvador e 113 mil no estado. A campanha começou na segunda-feira passada e será encerrada em 1º de julho. A meta é vacinar 90% do público-alvo, o que equivale a cerca de 600 mil na capital e 3,6 milhões na Bahia.
Público-alvo – Devem ser imunizados idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem receber a dose. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica. Quem se encaixar nos grupos prioritários pode procurar um dos 126 postos da capital, com documento de identificação e cartão de vacina.