A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e seus dois filhos, Florencia e Máximo, foram indiciados nesta segunda-feira (14) por lavagem de dinheiro no caso envolvendo aluguel de hotéis da família na Patagônia.
De acordo com a Justiça do país, eles formaram “um complexo esquema societário com a finalidade de recolocar no mercado parte do dinheiro obtido com fraudes envolvendo o Estado”.
Além disso, as autoridades da argentina determinaram que cada um dos envolvidos da família Kirchner tivessem 800 milhões de pesos (cerca de R$ 116 milhões) embargados.
Além de Cristina e seus filhos, outras 17 pessoas estão sendo acusadas neste esquema de lavagem de dinheiro envolvendo hotéis da família Kirchner na região da Patagônia. O processo é denominado “Hotesur” e foi deflagrado em 2004.
A ex-presidente da Argentina ainda responde a processos por enriquecimento ilícito, desvio de verbas de obras públicas e por evasão de divisas. Outros membros de confiança do governo do período kirchnerista (2003-2015) também estão sendo processados, como o ex-ministro do Planejamento Julio De Vido, e o ex-vice-presidente Amado Boudou.