O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma ter solucionado uma das principais fragilidades apontadas pelos críticos da urna eletrônica: o acesso à chave criptográfica do aparelho, que é única para todo o país. As informações são da Folha de São Paulo.
A chave ficava antes gravada no software das máquinas, mas agora é gerada automaticamente, a partir do hardware da urna ao ser iniciado o sistema. Entretanto o código continuará sendo o mesmo para todas as urnas utilizadas no país daqui a quatro meses, nas eleições de outubro.
Membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e professor da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, André Gradvohl disse que a chave gerada a partir do hardware da urna resolve o problema da criptografia única.
Gradvohl, entretanto, ressalta que é preciso analisar o código-fonte para saber se a geração da chave está funcionando de acordo com essa especificação e se a técnica estará presente em todas as urnas.