24 de novembro de 2024
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Mais dois estabelecimentos são autuados por preço abusivo do gás em Salvador

Mais dois estabelecimentos são autuados por preço abusivo do gás em Salvador

Dando continuidade à operação de vistoria nas revendedoras de gás de cozinha, visando coibir o aumento abusivo nos preços, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), através da Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon), autuou dois estabelecimentos nesta terça-feira (29).

No bairro de Caminho de Areia, os fiscais flagraram um ponto de distribuição vendendo a unidade do botijão de 13 kg por R$ 100, quando a média de preço praticada em Salvador e região no período de 20 a 26 de maio foi de R$ 50 a R$ 63. O segundo estabelecimento autuado fica no Imbuí e foi denunciado diretamente à Codecon por um consumidor, que apresentou nota fiscal no valor de R$ 150.

Hoje, a Codecon vistoriou 16 estabelecimentos nos bairros de Caminho de Areia, Plataforma, Periperi, Lobato, Coutos, Campinas de Pirajá, Boca do Rio e Imbuí. Foram emitidas quatro notificações para esclarecimentos sobre falta de registro de nota fiscal, divergência de preço da tabela e as razões para pequeno reajuste praticado. “Após a fiscalização da Semop, através da Codecon, constatamos que as empresas recuaram com o aumento abusivo e voltaram a cobrar o preço usual, que varia entre R$ 55 a R$65. Continuaremos atentos a essas práticas para proteger o consumidor desse tipo de abuso”, disse o secretário de Ordem Pública, Marcus Passos.

Fiscalização – A operação teve início ontem (28), após denúncias feitas pela própria população devido à crise no abastecimento gerada pela greve dos caminhoneiros. No primeiro dia, a Codecon autuou três estabelecimentos devido ao aumento abusivo nos preços e por não apresentarem tabela de preços visível para os clientes. Os bairros visitados foram Uruguai e Massaranduba, na Cidade Baixa.

As empresas autuadas têm dez dias para apresentar justificativa para o preço abusivo junto à Codecon. Caso as explicações não sejam aceitas pelo órgão, o ato pode resultar em multa, que varia entre R$ 600 e R$ 6 milhões. O cidadão pode denunciar abusos deste tipo por meio do Fala Salvador 156 e pelas redes sociais da Codecon, além do WhatsApp (71) 98549-6008 ou do aplicativo Codecon Mobile, disponível para iOS e Android.

Foto: Secom/PMS




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