22 de novembro de 2024
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Suposto operador do PSDB, Paulo Preto é preso novamente em SP

Suposto operador do PSDB, Paulo Preto é preso novamente em SP

O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB, foi novamente preso preventivamente em São Paulo nesta quarta-feira (30) após descumprir decisão judicial. Souza havia sido solto no último dia 11 após ter habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

No último dia 14, o Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo pediu uma nova prisão contra Paulo Vieira. Sua defesa disse que não tinha informações sobre o motivo da prisão desta quarta e, por isso, não iria comentá-la.

A filha de Paulo Vieira, Tatiana Souza Cremonini, também foi detida. Segundo o MPF, a prisão dela foi pedida porque providenciou advogados para as testemunhas de acusação e, também, solicitou autorização de viagem para as Ilhas Maldivas, o que poderia resultar em fuga.

Ambos chegaram à sede da Polícia Federal de São Paulo, na Lapa, Zona Oeste, pouco antes das 9h e, no início da tarde, seguiram para a Justiça Federal para audiência de custódia. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Tatiana.

O ex-chefe de Assentamento da Dersa José Geraldo Casas Vilela se apresentou mais tarde à PF, segundo sua defesa.

Paulo Vieira de Souza é acusado de desvio de dinheiro público durante sucessivos governos do PSDB, em São Paulo, e também é investigado por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça.

No início de abril, foi preso preventivamente, depois que procuradores afirmaram que uma ex-funcionária da Dersa – que também é ré no mesmo processo que investiga os desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê – recebeu ameaças de morte (relembre no vídeo abaixo).

Segundo o MPF, Paulo Vieira foi preso por “reiterar ameaças à testemunha”. “Uma testemunha ligou no gabinete de uma integrante da força-tarefa da Lava Jato quase chorando, com medo de depor”, diz a procuradoria.




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