24 de novembro de 2024
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Consórcio do BRT de Salvador transplantou 34 árvores para o Parque da Cidade

Consórcio do BRT de Salvador transplantou 34 árvores para o Parque da Cidade

Até agora, 34 árvores e outros tipos de vegetais, a exemplo de palmeiras e coqueiros, já foram transplantadas para que as obras de mobilidade, drenagem e transporte público sejam iniciadas dentro do projeto de implantação dos corredores exclusivos do BRT (sigla em inglês para “ônibus rápido). Essa operação está a cargo do Consórcio BRT, que venceu a licitação para a construção da primeira etapa das intervenções, entre as regiões do Parque da Cidade e do Iguatemi. O novo modal de transporte vai ligar a Lapa à região do Iguatemi, passando pelas avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM.

O projeto prevê a implantação de vias exclusivas para a circulação do BRT (ônibus maiores, com ar-condicionado e que não irão pegar engarrafamento); estações de embarque e desembarque com áreas de lazer e paisagismo; pistas expressas para automóveis; viadutos e elevados, para solucionar problemas de trafegabilidade; drenagem de canais, resolvendo questões de alagamento em períodos chuvosos; e ciclovia. Mais de 340 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte público entre as avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM serão diretamente beneficiadas.

Para que o BRT se torne possível, com todos os benefícios que o novo modal vai promover em uma das áreas mais movimentadas de Salvador, 169 árvores e outros tipos de vegetais começaram a ser transplantados. A maior parte delas tem como destino o Parque da Cidade, que ficará ainda mais verde. Até agora, 34 já foram retiradas do canteiro central da Avenida ACM e levadas para o parque, em uma operação que exige cuidados especiais antes, durante e após a operação, feita com acompanhamento dos técnicos da Secretaria Municipal de Cidade Sustentável e Inovação (Secis).

Processo cuidadoso – Dentre os tipos transplantados estão ipês, palmeiras e coqueiros. O processo teve início no dia 24 de abril, sob a supervisão de engenheiros florestais do consórcio e da Prefeitura. A primeira etapa do transplante é a poda. A segunda é a aplicação de uma solução para evitar a instalação de fungos, ainda no local de origem. Em seguida, abre-se uma canaleta em volta do vegetal, que deve ser irrigado em abundância. A preparação do espaço onde a árvore será replantada começa com antecedência. Após a escavação, o local deve receber adubo orgânico e ser irrigado.

O transplante é feito com uma trincheira e as etapas variam de acordo com o porte/espécie. Todo o processo de suspensão e transporte é feito com cautela para que o tronco e o torrão (bloco de terra e raiz) sejam preservados. Em seguida, a árvore é colocada no local que foi preparado para recebê-la e ganha uma cinta especial para que fique firme e nivelada ao solo. A árvore transplantada passa por uma manutenção periódica de, no mínimo, 18 meses, incluindo a realização de podas, adubações e irrigações até a total adaptação.

Após o transplantio, a árvore deve ser apoiada em escoras de madeira resistentes fixadas no solo no mínimo em três pontos onde, no caso de espécimes de grande porte, o amarro é feito com adição de cabos de aço. Em caso de necessidade, de acordo com a avaliação do técnico responsável, pode ser necessária a realização de análise do solo para ajustar o tipo de adubação e tratos culturais para o indivíduo transplantado. Desde 2013, a Prefeitura transplantou mais de 300 espécimes vegetais em diversos pontos da cidade, em um procedimento que tem dado certo.

Foto: Jefferson Peixoto/Secom-PMS




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