24 de novembro de 2024
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Luz e combustíveis fazem inflação subir 0,4% em maio, diz IBGE

Luz e combustíveis fazem inflação subir 0,4% em maio, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,4% em maio, registrando uma aceleração em relação aos 0,22% de abril, segundo divulgou nesta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, os maiores impactos no índice vieram dos preços de transportes e energia, com a gasolina respondendo, sozinha, por 0,15 ponto percentual (mais de um terço) da inflação no mês, devido o forte peso do item na composição do IPCA.

Os preços médio da gasolina nos postos subiram 3,35% no mês, enquanto o diesel aumentaram 6,16%, segundo a pesquisa. No ano, a gasolina acumula alta de 6,82%, e o diesel, de 10,43%.

Em 12 meses, os preços dos combustíveis tiveram alta de 19,59%. A gasolina foi a que mais subiu neste período – em média, ficou 21,48% mais cara no país. Já o diesel acumulou aumento de 19,78% em um ano, o etanol 12,18%, o gás de cozinha 13,04%, e o GNV 13,84%.

Com essas variações, o impacto destes itens na inflação oficial em 12 meses foi de 0,81 p.p. da gasolina, 0,03 p.p do diesel, 0,11 p.p do etanol, 0,16 p.p do gás de cozinha e 0,02 p.p do GNV.
Inflação segue abaixo do piso da meta

No acumulado no ano, a variação até maio ficou em 1,33%, o menor patamar para um mês de maio desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Em 12 meses, a inflação acumulada subiu para 2,86%, depois de registrar 2,76% nos 12 meses imediatamente anteriores. Mesmo assim, segue baixo do piso da meta do Banco Central, que é de 3%. “Já são 11 meses em que o acumulado em 12 meses fica abaixo de 3%”, destacou o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.

O IPCA de maio ficou acima do esperado pelo mercado. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,30% em maio, acumulando em 12 meses alta de 2,74%.

Entre os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas “Artigos de residência” apresentou deflação em maio (-0,06%).




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