O elenco que disputa a Copa pelo Brasil é experiente, com diversas decisões em mata-mata divididas entre os jogadores. O mesmo se aplica ao seu treinador. Como conjunto, entretanto, a seleção enfrenta uma situação inédita nesta segunda (02), diante do México, às 11h, e terá sua primeira partida eliminatória na “era Tite” na maior dentre as chamadas “fogueiras”, o próprio Mundial.
Em termos de experiência diante da adversidade, a seleção brasileira de Tite é, ironicamente, uma espécie de “vítima” de sua própria competência. Desde a chegada do técnico, o Brasil não disputou nenhum jogo em mata-mata, sofreu apenas uma derrota e só saiu atrás no placar duas vezes. São 19 vitórias, quatro empates, uma derrota e um aproveitamento de 84,7%.
México – O México é o quinto país com mais participações em Copas, com 16. É um povo apaixonado pelo futebol e intenso como o brasileiro na hora de torcer. Em termos de resultado, porém, pouca coisa além da persistência merece reverência. A fama de time que não faz frente aos gigantes persegue a seleção, que nunca passou das quartas de final, e só chegou lá quando atuou em casa.
Esse México que está na Rússia, no entanto, contraria a regra. Por que um time capaz de bater a toda-poderosa Alemanha não pode sonhar alto? “Não se ganha com o nome”, disse Miguel Layún, logo depois da classificação para a sétima oitava de final consecutiva.
Sempre eliminado nesta fase nas últimas seis edições, o time de Osório se escora no desempenho apresentado até agora e no histórico contra o Brasil de Neymar para, quem sabe, escrever uma história diferente.