O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Salvador completa 13 anos de existência nesta quarta-feira (18). Os profissionais socorristas atendem em média 350 ocorrências por dia na capital baiana e também nas regiões de Itaparica, Vera Cruz, Lauro, Simões filho, Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Santo Amaro e Saubara.
As ambulâncias do SAMU devem ser acionadas para atendimentos de urgência e emergência como: acidentes traumáticos, intoxicações por produtos perigosos, queimaduras graves e choques elétricos. Os pacientes com problemas cardiorrespiratórios e hipertensão arterial devem ser encaminhados ao serviço de saúde por intermédio do SAMU, sempre que apresentarem quadros de crise.
Mais de 1,5 milhão de atendimentos ao longo desses anos foram prestados aos cidadãos. “São mais de 700 funcionários desde médicos, condutores, enfermeiros, rádio operadores e telefonistas da regulação, que estão todos os dias atuando de forma integrada e ininterrupta salvando vidas. Para isso, nossas ambulâncias realizam as transferências e os profissionais executam os protocolos de primeiros socorros para viabilizar o salvamento com sucesso”, explicou a diretora-geral do SAMU Metropolitano, Patrícia Nogueira.
Atualmente, a frota do SAMU conta com 57 ambulâncias de suporte básico e avançado. Desse total, 41 atendem em Salvador, além das 13 bases distribuídas estrategicamente pela cidade funcionando em regime de 24 horas para garantir maior agilidade no atendimento. As demais unidades móveis acolhem a população dos outros nove municípios baianos. O serviço disponibiliza também um helicóptero, uma ambulancha e dez motolâncias para assegurar o socorro em condições adversas de emergência.
Atividades integradas – Nesses 13 anos de atuação, o SAMU implantou dois grandes programas. Um deles é o projeto Viva Coração, que visa garantir um primeiro socorro em casos de vítimas de paradas cardíacas ou arritmia severa em pontos de grande circulação da cidade e instituições públicas. Para isso, são instalados nesses locais Desfibriladores Externos Automáticos (DEA) e feito o treinamento de profissionais ou pessoas interessadas.
A outra ação se dá na conscientização de crianças e adolescentes sobre a importância do atendimento imediato em casos de emergências. Para isso, o órgão implantou o SAMU nas Escolas. Durante o treinamento, os alunos aprendem na prática, por exemplo, o protocolo de ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).
Foto: Max Haack/Secom-PMS