23 de novembro de 2024
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Campanha de vacinação antirrábica é prorrogada em Salvador

Campanha de vacinação antirrábica é prorrogada em Salvador

A Campanha de Vacinação Antirrábica foi prorrogada em Salvador. A estratégia, iniciada no último dia 03 de julho, seguirá até 17 de agosto na capital baiana – a primeira fase terminou no último sábado (04). Nessa segunda fase, a mobilização percorrerá os bairros que apresentaram baixa procura pelas doses, além de disponibilizar 95 postos fixos de imunização em unidades de saúde do município. Do início da campanha até o momento, cerca de 138 mil animais foram imunizados. A meta é imunizar pelo menos 200 mil cães e gatos.

“Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal dos animais da cidade, vamos deflagrar uma nova etapa da campanha percorrendo até 17 de agosto as localidades com menor adesão à imunização. A população também continuará contando com pontos fixos em 95 unidades de saúde da rede básica municipal, sempre de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h”, explicou o veterinário do CCZ, Aroldo Carneiro.

O veterinário alerta ainda sobre a importância da vacinação para manter Salvador livre da raiva e pede que a população não deixe para proteger os pets na última hora. “Culturalmente, a gente sabe que a população deixa para ir de última hora. Por isso, orientamos que as pessoas procurem os serviços o quanto antes para evitar grandes aglomerações nos últimos dias da campanha”, afirma.

Raiva silvestre – Neste ano, quatro casos de raiva silvestre em morcegos foram confirmados, nos bairros de Patamares, Piatã e Arenoso. A circulação do vírus na capital é mais um motivo para deixar os responsáveis pelos animais de estimação em alerta, já que o risco de contaminação é ainda maior. “Mesmo os animais que não saem de casa sozinhos e vivem mais isolados em apartamentos devem ser vacinados, caso morcegos entrem nas residências e venham infectar os animais de estimação”, destacou o veterinário.

Desde 2004 Salvador não registra casos de raiva humana. O vírus da doença é transmitido ao indivíduo por meio da saliva do gato, cão, sagui ou morcego infectado. Para passar pelo procedimento, os animais devem possuir mais de três meses de idade e não podem estar doentes. Não é necessário levar documentos.




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