23 de novembro de 2024
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Vacinação contra pólio e sarampo alcança 6 mil crianças em Salvador

Vacinação contra pólio e sarampo alcança 6 mil crianças em Salvador

Na primeira semana da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e sarampo, 5.921 crianças se vacinaram na capital baiana, o que corresponde a apenas 2% do público alvo. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é imunizar 95% do grupo prioritário formado pelas crianças com idade entre 1 e 5 anos (4 anos 11 meses e 29 dias), seguindo determinação do Ministério da Saúde. O público estimado para receber as doses no município corresponde a pouco mais de 134 mil crianças.

Com o fim da paralisação dos servidores, a imunização está disponível nas 125 salas de vacina da rede, que funcionam de segunda a sexta-feira, exceto feriado, das 8h às 17h. Como forma de aumentar a cobertura (95%), ampliando o acesso à imunização, no próximo sábado (18) acontecerá o Dia D de vacinação em Salvador. Como já é de costume em outras campanhas, a Prefeitura montará uma estrutura especial com pontos de vacina em locais estratégicos da cidade como em supermercados, shoppings, igrejas, creches e escolas, além dos próprios postos de saúde.

Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os menores de cinco anos, que já tiverem tomado uma ou mais doses, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da Tríplice Viral, independentemente da situação vacinal, desde que não tenham sido imunizadas nos últimos 30 dias.

Além da proteção contra a pólio e sarampo, a estratégia tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação das crianças, como a aplicação da segunda dose contra a influenza, que deve ser administrada 30 dias após o recebimento da primeira. “Esse ano, foram confirmados mais de mil casos de sarampo no Brasil. Já em relação à paralisia infantil, não há registros da doença no país desde 1988, no entanto, não podemos facilitar e abrir brecha para a entrada do vírus em nossa capital”, explica a subcoordenadora de Imunização do município, Doiane Lemos.

Foto: Bruno Concha/Secom-PMS




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