Para compartilhar os resultados do primeiro ano do programa ‘Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil’, representantes do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) participaram, na última semana, da terceira Sessão de Aprendizagem Presencial (SAP3), em São Paulo. A ação – que é fruto da parceria entre o Ministério da Saúde e o Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) – tem como meta, até 2020, a redução no total de casos de infecção hospitalar em 50%.
Na avaliação do coordenador das unidades de terapia intensiva (UTIs) do HGRS, o médico André Estrela, a instituição baiana está muito bem. “Nós, praticamente, já zeramos as infecções do cateter venoso central e de sonda vesical. Também diminuímos em mais de 70% as infecções causadas por ventilação mecânica”, conta ele, que compareceu ao encontro junto à supervisora de enfermagem das UTIs do HGRS, Jacqueline Gois; à coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do HGRS e gestora do projeto, Thais Nogueira, e à médica infectologista Betânia Nogueira – membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH-HGRS).
O Hospital Geral Roberto Santos tem como unidade-piloto para o projeto a UTI cirúrgica. A ideia, de acordo com André Estrela, é que a iniciativa seja expandida, em breve, para as UTIs gerais, UTI neurológica e UTI cardiovascular. “O objetivo do programa é diminuir as infecções relacionadas à assistência à saúde [IRAS] em UTIs, principalmente infecções em cateter venoso central, infecções em sonda vesical e infecções causadas por ventilação mecânica”, detalha o médico.
Ao todo, 119 hospitais públicos, oriundos de 25 estados brasileiros, integram o projeto. Na Bahia, apenas o HGRS.
Foto: Divulgação/Ascom-HGRS