Cabral, Picciani, Cunha. Três dos sobrenomes mais influentes da política fluminense nas últimas décadas voltaram às urnas no último domingo (8), desta vez representados por seus filhos. Sem sucesso. Marco Antônio Cabral, filho de Sérgio Cabral; Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani; e Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha, não se elegeram para o Congresso.
Eles eram candidatos a deputado federal, mas nem mesmo o repasse milionário do MDB, partido de todos os três, foi suficiente para impulsionar as candidaturas. Enquanto Leonardo e Marco Antônio receberam R$ 1,5 milhão da sigla, Danielle recebeu R$ 2 milhões.
O MDB elegeu três deputados federais, sendo o de pior desempenho com 54, 5 mil votos. Quem chegou mais perto deste patamar, dentre os três candidatos ao espólio de seus pais, foi Leonardo Picciani com longínquos 38 mil votos. Marco Antônio teve 19,6 mil e Danielle, 13 mil.