O candidato do PDT à Presidência da República e terceiro lugar no primeiro turno da disputa pelo Palácio do Planalto, Ciro Gomes, deve viajar nesta quinta-feira (11) para a Europa. O fato preocupou a campanha de Fernando Haddad (PT), que tinha esperança de contar com o pedetista na equipe. Para o petista, essa seria uma forma de construir uma frente em defesa dos valores democráticos, em contraponto a Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com o jornal Valor Econômico, o sumiço de Ciro do segundo turno foi interpretado por Haddad como sinal de que ele não quer participar de um movimento mais amplo contra o capitão reformado do Exército. A assessoria do ex-candidato afirmou que ele iria “tirar uns dias para descansar e cuidar da saúde”.
No entanto, aliados do petista afirmaram que ele não queria ter a imagem associada à do PT em um momento tão polarizado da eleição. Nesta quarta (10), o PDT anunciou um “apoio crítico” a Haddad e o presidente da sigla, Carlos Lupi, sinalizou que Ciro não iria subir no palanque do candidato do PT.