A perícia realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) concluiu que o incêndio que atingiu o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador, foi provocado por um curto-circuito na rede elétrica do imóvel. Com isso, foi descartada a existência de ação criminosa. A informação foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nesta terça-feira (16).
De acordo com a SSP, a conclusão é baseada em indícios encontrados pelos peritos da Coordenação de Engenharia Legal, que mostram que as chamas tiveram início na instalação elétrica do prédio. O sistema não passava por reparos há 14 anos, segundo informou o presidente da Casa, Ângelo Coronel, na época do inêndio.
Ainda segundo a SSP, a presença de materiais inflamáveis utilizados na reforma do imóvel facilitaram a propagação do fogo. O caso estava sob investigação da 11ª Delegacia Territorial de Salvador (DT/Tancredo Neves). Com o laudo pronto, o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
O incêndio ocorreu no dia 28 de julho deste ano. Desde então, o prédio estava interditado e as sessões estavam sendo realizadas no edifício anexo Senador Jutahy Magalhães, que fica ao lado da sede da Alba, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Com a conclusão do laudo, o prédio foi liberado. O imóvel passou por uma passou revisão elétrica e de informática. A primeira sessão realizada no local após o incêndio ocorreu na tarde desta terça-feira. Quatro projetos deveriam ser votados, contudo, alguns deputados pediram um tempo para analisar melhor as propostas.