25 de novembro de 2024
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Luciano Ribeiro cobra explicação do governador sobre plano de privatizar a Embasa

Luciano Ribeiro cobra explicação do governador sobre plano de privatizar a Embasa

O governador da Bahia, Rui Costa (PT) esperou o resultado eleitoral, no estado passar para surpreender a população baiana com uma ação que deve mudar a gestão do saneamento básico e do abastecimento de água no estado. Foi notícia nesta quarta-feira (18), a suposta privatização da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) pelo Governo do estado a partir de 2019. Consta que a ação seria uma das tentativas da gestão Rui Costa equilibrar as contas públicas do estado.

O líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Luciano Ribeiro (DEM), questiona a possível iniciativa do Governo e exige esclarecimentos, já que está em jogo o futuro de uma estatal criada há mais de 40 anos. Além disso, Luciano quer saber também como andam as contas públicas, uma vez que há rumores de que o estado da Bahia estaria quebrado.

“O governador precisa explicar essa conversa de privatizar a Embasa. O Governo não vai poder impor uma mudança dessa, sem antes dizer o porquê. Exigimos um posicionamento do governador sobre o assunto”, cobra o líder da Bancada Oposicionista.

Luciano afirma que caso o governador privatize a Embasa e promova ainda a concessão de outros órgãos, como a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), o governador mudará o próprio discurso, pois há alguns anos, o gestor e seus aliados condenavam essa possibilidade.

Em 2013, os deputados da Bancada Governista na Assembleia chegaram a aprovar um projeto de lei, enviado pelo então governador Jaques Wagner (PT), que revogava uma lei de 1999, que permitia ao estado privatizar a Embasa. À época, deputados petistas se inflamaram em discursos na Casa, sendo contrários à possível venda da empresa de água.

“Será que agora depois que quebraram o estado tornou-se conveniente adotar a medida?”, questiona o líder.




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