26 de novembro de 2024
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Avança no TSE ação que pede inelegibilidade de Haddad por apoio irregular do governo da Paraíba

Avança no TSE ação que pede inelegibilidade de Haddad por apoio irregular do governo da Paraíba

O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu prosseguimento a uma ação em que a coligação de Jair Bolsonaro (PSL) pediu para Fernando Haddad (PT) ser declarado inelegível, assim com a candidata a vice na chapa dele, Manuela D’Ávila (PCdoB).

A coligação de Bolsonaro pediu ao TSE a apuração de um suposto apoio irregular do governo da Paraíba a Haddad. Argumenta que o governador Ricardo Coutinho (PSB) teria dado apoio ao petista “com todo seu staff e toda a estrutura política e administrativa”.

Procurada pelo G1, a assessoria de Haddad divulgou a seguinte nota: “A campanha de Fernando Haddad é feita dentro da lei, defende a democracia, não espalha mentiras nem incita a violência e o preconceito.”

O G1 também buscava contato com o governo da Paraíba até a última atualização desta reportagem.

Também tramita no TSE uma ação em que a coligação de Haddad pediu para Bolsonaro ser declarado inelegível em razão das denúncias de que teria ocorrido caixa 2 eleitoral na campanha do candidato do PSL.

Ainda segundo a coligação de Bolsonaro, o reitor e o vice-reitor da Universidade Estadual da Paraíba teriam usado a estrutura da universidade para “fomentar” a candidatura de Haddad.

A ação também diz que diretores de escolas e professores “estão sendo obrigados a tentar reverter votos favoráveis” a Bolsonaro.

Ao G1, o vice-reitor da Universidade Estadual da Paraíba, Flávio Romero, afirmou que a instituição tem mais de 20 mil alunos e uma das prioridades é respeitar as singularidades e diferenças. Para ele, o ambiente acadêmico deve fomentar o debate sobre múltiplas questões. “É o espaço pro saber, do despertar crítico”, completou.

Ele negou que a universidade tenha fomentado qualquer tipo de campanha eleitoral, alegando que a prática é proibida em espaços públicos. Ainda de acordo com ele, não há comprovação de nada dessa natureza. O vice-reitor completou dizendo que “patrulhamento ideológico” é típico de uma ditadura, não da democracia.

Ao analisar pedido, Jorge Mussi determinou que as defesas sejam ouvidas. Após a resposta, analisará a necessidade de novas provas.

A ação terá de ser julgada pelo TSE, em data ainda não prevista.




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