A Mitsubishi Motors informou nesta segunda-feira, 26, que seu conselho de administração votou pela remoção do executivo brasileiro Carlos Ghosn da presidência do colegiado.
Na última quinta-feira (22), Ghosn foi afastado também do comando do conselho da Nissan, três dias depois de ser preso em Tóquio por supostas irregularidades financeiras.
A Nissan, que é parceira da Mitsubishi e da francesa Renault numa aliança das três montadoras, acusa Ghosn de ter fraudado sua declaração de renda por anos seguidos.
O atual chefe-executivo da Mitsubishi, Osamu Masuko, vai acumular o cargo de presidente do conselho da empresa.
Segundo a Mitsubishi, Ghosn perdeu a confiança da Nissan e não é mais capaz de cumprir suas funções. A Nissan tem participação de 34% na Mitsubishi.