Todos os médicos que atendem pelo Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv), iniciaram uma paralisação nesta quarta-feira (6), um mês após os colegas anestesistas suspenderem as atividades.
De acordo com o Sindicato dos Médicos da Estado da Bahia (Sindimed-BA), apenas os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos pelo plano. Os procedimentos eletivos foram suspensos.
O grupo reivindica reajuste nos valores pagos pelo plano, o que segundo a categoria não ocorre desde 2015; fim da política de cotas financeiras; e pagamento de honorários feito diretamente aos médicos, sem intermediação dos hospitais.
Em nota, o Planserv informou que adotará todas as medidas cabíveis para que sejam cumpridos os contratos com as entidades de saúde, “garantindo o atendimento aos beneficiários, sem nenhum custo extra”.
No comunicado, o plano informou também que mantém relação contratual apenas com as entidades de saúde – clínicas, hospitais e laboratórios-, sem vínculo direto com profissionais liberais.
A paralisação dos médicos anestesistas começou no dia 7 de janeiro. Desde que as atividades foram suspensas, cerca de 500 mil beneficiários, que não se classificam como urgência e emergência, estão sem atendimento, em todo o estado.
Durante a paralisação, antes dos médicos de todas as áreas aderirem ao ato, algumas reuniões foram realizadas entre representantes da categoria e o Planserv, mas terminaram sem acordo. O último encontro ocorreu no dia 30 de janeiro.
Em nota, o Sindimed informou que todos os esforços foram tentados pelos médicos, em busca uma negociação que pudesse atender às reivindicações apresentadas em diversas oportunidades.