O dono da Avianca, José Efromovich, e os executivos Jorge Vianna e Frederico Pedreira serão investigados por apropriação indébita das taxas de embarque cobrada dos passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) determinou a abertura de inquérito policial para apurar a inadimplência da empresa com a concessionária Vinci Airport.
Segundo a denúncia da empresa francesa, que administra o aeroporto, a companhia aérea não repassa as taxas de embarque cobradas dos passageiros desde julho do ano passado.
No documento, assinado pelo advogado Leonardo Avelar, do escritório Cascione Pulino Boulos, a concessionária destaca que os pagamentos atrasados estão próximos de R$ 10 milhões.
A Avianca também não está pagando outras tarifas, como a de pouso, conexões e permanência em pátio. Essas taxas somam mais R$ 2,3 milhões em atraso, de acordo com a queixa da Vinci Airport.
Além da denúncia de crime de apropriação indébita, surgiu mais uma dificuldade para a companhia ontem, data marcada para ocorrer a assembleia de credores. Por falta de quórum, a reunião na qual o plano de recuperação judicial seria votado teve de ser adiada para a próxima sexta-feira.