Dos 4,8 milhões de pessoas em situação de desalento no primeiro trimestre deste ano, 768 mil moram na Bahia, Estado que têm o maior contingente nessa situação, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No total do Brasil, a taxa de desalento (porcentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada) ficou em 4,4% no primeiro trimestre, recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
O Maranhão teve a maior taxa de desalento entre todos os Estados, com 17,9% no primeiro trimestre. Segundo o IBGE, são 561 mil pessoas desalentadas no Maranhão.
As menores taxas de desalento estão no Rio (1,2%) e em Santa Catarina (0,9%).
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.