As francesas são as favoritas no duelo diante do Brasil neste domingo (23), às 16h, em Le Havre (França), válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Empurradas por uma torcida que abraçou o time, por um projeto profissional de longo prazo e pelo talento de algumas peças individuais. E a seleção brasileira sabe o que terá pela frente.
A opinião pública e os torcedores franceses reconhecem o favoritismo. Afinal, não há motivo para não admitir. Nos últimos 17 jogos, a França perdeu apenas um e tem uma base formada pelas atletas do Lyon – seis vezes vencedor da Liga dos Campeões da Europa.
O Brasil, que sofreu uma derrota na primeira fase (para a Austrália) e vinha de uma sequência de nove derrotas antes do Mundial, é respeitado nos discursos. Mas as fragilidades da equipe foram notadas e até citadas pelas rivais francesas e pela imprensa local.
“É verdade o que dizem sobre o ataque do Brasil, mas sua defesa é um ponto fraco. Contra a Austrália, elas ganhavam por 2 a 0 e perderam por 3 a 2, então isso mostra um pouco de instabilidade. Sei que elas serão capazes de defender bem se estiverem muito focadas. Nós vamos explorar suas falha”, disse a atacante Le Sommer da França.
O Brasil nunca venceu a seleção francesa. Foram oito jogos, com quatro vitórias francesas e quatro empates.
