O Ibovespa, principal Ãndice da Bolsa brasileira (B3), terminou esta segunda-feira (24) quase estável, com leve alta de 0,05%, e bateu novo recorde, a 102.062,33 pontos. Foi o quarto avanço seguido da Bolsa e a terceira vez consecutiva em que o Ãndice atingiu recorde.
Na semana passada, o Ibovespa fechou acima dos 100 mil pontos pela primeira vez. Apesar do marco, o recorde é apenas nominal. Considerando a inflação, a Bolsa ainda está longe do nÃvel registrado em 2008.
O dólar comercial também fechou o dia quase estável, com leve alta de 0,07%, a R$ 3,826 na venda. A leve valorização interrompe uma sequência de três quedas. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Reforma da Previdência
Investidores iniciam a semana na expectativa pelo fim das discussões e pela votação do parecer da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados. Os debates serão retomados amanhã.
Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a possibilidade de a comissão especial não conseguir votar o parecer da proposta nesta semana, em razão do tradicional esvaziamento do Congresso devido aos festejos juninos.
“Pela minha experiência de parlamentar, temos festa junina [nessas semanas]. O parlamentar fica requisitado. Se atrasar mais uma semana, não tem problema, não. Toca o barco”, disse.
A preocupação no mercado é de que a tramitação do texto não seja concluÃda na comissão a tempo de a reforma poder ser votada no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar.
Cenário externo – No panorama externo, investidores aguardam a reunião da cúpula do G20, quando os presidentes dos Estados Unidos e China, Donald Trump e Xi Jinping, devem se reunir para tratar da guerra comercial entre os dois paÃses. Bolsonaro também participará da reunião.
Também permanecem no radar do mercado as tensões geopolÃticas entre EUA e Irã. Uma autoridade norte-americana disse hoje que Trump está disposto a conversar com o governo iraniano sobre um acordo para suspender as sanções norte-americanas.