Para sorte do Brasil e desespero dos marginais de todos os tipos, de todos os “nichos de mercado” e espectros políticos, o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro tem uma condição invejável no atual cenário político nacional: tem capital político acima de qualquer sigla partidária para ser o próximo presidente da República e tem capital jurídico para ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ser o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até aqui, Bolsonaro tem o enorme mérito de ser o padrinho político deste ex-magistrado que é um símbolo vivo da luta contra a corrupção no Brasil. Mas este mérito não lhe dá nenhum privilégio. Pelo contrário, exige de Bolsonaro o desafio de realizar – ao longo de quatro anos – um governo eticamente exemplar e isento da mancha da corrupção. Sobretudo para um presidente que, em menos de oito meses de mandato, já externou em algumas oportunidades o desejo de disputar a reeleição, ainda mais se o Congresso não aprovar a tão esperada reforma política.
Nestes oito meses, o trabalho de Sergio Moro como ministro da Justiça tem surtido efeito na apreensão de bens do crime organizado, no reforço das fronteiras do Brasil, no combate a facções dentro e fora dos presídios, no reforço da segurança das penitenciárias federais, no socorro da Força Nacional aos estados em crise de segurança e, principalmente, com o pacote anti-crimes, que consiste na tentativa de modernizar a legislação penal brasileira, sempre muito generosa com os bandidos mesmo diante dos crimes mais hediondos.
Aos admiradores de Sergio Moro, a exemplo deste site de notícias, é necessário manter em vigília permanente a sua defesa – se necessário com manifestações nas ruas. Afinal, estamos falando de um brasileiro que sacrificou sua vida pessoal para resgatar, literalmente, do fundo do mar de lama descoberto pela Operação Lava Jato, o orgulho de que vale a pena ser honesto em nosso País. Este mesmo sacrifício tem sido realizado pela equipe de procuradores do Ministério Público Federal coordenada por Deltan Dallagnol, outro expoente da luta contra a corrupção.
Além disso, é preciso que o próprio Sergio Moro reforce sua segurança pessoal. Os ataques contra sua honra e até mesmo contra sua vida podem partir de desafetos de todos os lados: da grande mídia corrupta, dos partidos-quadrilhas, do Congresso, do crime organizado, da OAB nacional, de membros do STF, e de milhões de “aloprados” que ainda defendem políticos corruptos.
Seus detratores, quase todos envolvidos em algum esquema “cabuloso” e criminoso, tramam os piores planos para acabar com a reputação do ex-magistrado. Contudo, se antes a impunidade das “Orcrims” reinava, agora temos uma esperança: mais cedo ou mais tarde, a Polícia Federal vai pegar vocês.