O óleo que atingiu o litoral do Rio de Janeiro é compatÃvel com material encontrado no litoral da região Nordeste e do EspÃrito Santo, de acordo com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA). Em nota divulgada nesta terça-feira (26), o grupo diz que militares da Marinha e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão no local efetuando monitoramento. O GAA é formado pela Marinha do Brasil, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama.
A análise foi feita pelo Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) que constatou que uma amostra de 20 gramas recolhida na Praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana, localizada ao norte do estado do Rio de Janeiro, é compatÃvel com o óleo que atingiu o litoral do Nordeste e o EspÃrito Santo.
Autoridades confirmaram, neste final de semana, que fragmentos de óleo chegaram ao Rio de Janeiro. De acordo com GAA, tratam-se de “pequenos fragmentos” que foram removidos das praias de Santa Clara e Guriri, em São Francisco de Itabapoana; praias do Barreto, em Macaé; e Canal das Flechas, em Quissamã. Todas localizadas ao norte do Estado.
Amostras foram recolhidas em todas essas localidades e apenas na Praia de Santa Clara, o óleo “foi constatado como compatÃvel”, diz o texto. Segundo o GAA, até o momento, não foram encontrados novos vestÃgios de óleo no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com o último boletim divulgado pelo Ibama na tarde de ontem (25), ao todo, 772 localidades de 124 municÃpios em 11 estados foram atingidos pelo óleo. Até o momento, constam na lista, além do Rio, Maranhão, PiauÃ, Ceará, Rio Grande do Norte, ParaÃba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, EspÃrito Santo.
Na semana passada, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (Capes) lançou um edital que vai destinar R$ 1,36 milhão para pesquisas sobre o óleo encontrado nas praias brasileiras. O objetivo é contribuir para a contenção, o processamento do resÃduo encontrado e a redução de danos ao meio ambiente.