O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu instaurar, nesta quarta-feira (18), um processo administrativo disciplinar contra a juÃza Marivalda Moutinho, denunciada pela Procuradoria Geral da República (PGR), durante na Operação Faroeste.
A ação investiga um esquema de vendas de sentença no Tribunal de Justiça da Bahia. Segundo o órgão, a magistrada segue afastada até o fim da apuração dos fatos.
Conforme informações do TJ, foram avaliados os atos da magistrada enquanto juÃza auxiliar nas comarcas de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, cidades que ficam no oeste da Bahia.
De acordo com o Tribunal, os atos feitos pela juÃza Marivalda Moutinho foram mandados pelo presidente Gesivaldo Britto – também denunciado e afastado de suas atividades na corte durante a operação Faroeste.
No Processo Administrativo Disciplinar, o órgão judiciário informou que Marivalda Moutinho é acusada de descumprir um agravo de instrumento provido pela desembargadora Sandra Inês, em 2018, quanto a posse de um terreno em Formosa do Rio Preto.
A operação, realizada em novembro deste ano, resultou na prisão de quatro advogados, um juiz e uma desembargadora. Além disso, 40 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro cidades baianas e em BrasÃlia.