China, Rússia e França, todos membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para os riscos do ataque realizado pelos Estados Unidos no Iraque, que culminou na morte do general Qassem Soleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
A China se descreveu como “altamente preocupada”. “A paz no Oriente Médio e na região do Golfo deve ser preservada”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang. “Pedimos a todas as partes envolvidas, especialmente aos EUA, que mantenham a calma e a contenção e evitem novas escaladas de tensões”.
Já o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, através de um diplomata sem nome citado pela agência de notícias estatal TASS, condenou o assassinato como “um passo aventureiro que levaria a tensões crescentes em toda a região”.
Na França, a vice-ministra de Relações Exteriores, Amelie de Montchalin, afirmou que “estamos acordando em um mundo mais perigoso. A escalada militar é sempre perigosa”. Ela indicou que esforços de reconciliação estão sendo feitos nos bastidores e que o presidente francês, Emmanuel Macron, e o Ministério de Relações Exteriores estão contatando “todos os atores da região”.