O grupo libanês Hezbollah afirmou, neste domingo (12), que chegou a hora de os aliados do Irã começarem a trabalhar para vingar o assassinato do general Qassem Soleimani, assassinado por um ataque norte-americano guiado por drones em Bagdá, dia 2 de janeiro.
A retaliação aos EUA aconteceria “nos próximos dias, semanas e meses”, disse Nasrallah. Ele acrescentou que vê um “longo caminho” até atingir seu objetivo de expulsar as forças norte-americanas da região.
O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, também negou que o general iraniano estivesse planejando ataques aos territórios norte-americanos no Iraque. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele foi morto após aterrissar em Bagdá, em parte, porque “estava avaliando explodir nossas embaixadas”.
O Hezbollah, grupo fortemente armado designado como organização terrorista pelos EUA, foi estabelecido em 1982 pela Guarda Revolucionária do Irã e é uma parte importante da aliança regional liderada por Teerã conhecida como “eixo da resistência”.
Os Estados Unidos culpam o Hezbollah pelo ataque suicida que destruiu o quartel-general dos fuzileiros navais em Beirute, em outubro de 1983, matando 241 pessoas, e por um ataque suicida no mesmo ano na embaixada dos EUA.