Em solenidade na tarde desta quarta-feira (05), para celebrar 400 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que cria o programa Mais Luz para a Amazônia, para universalizar o acesso à energia elétrica na região da Amazônia Legal.
O programa terá duração até 2022, com prioridade no atendimento de famÃlias de baixa renda, que estejam incluÃdas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou que sejam beneficiárias de polÃticas de combate à pobreza por parte dos governos federal e estaduais. Os grupos prioritários também incluem moradores de assentamentos rurais e comunidades indÃgenas, quilombolas e famÃlias residentes em unidades de conservação.
O novo programa não extingue o Luz para Todos, que continuará vigente para as demais áreas do Brasil. A ideia é que o programa Mais Luz para a Amazônia dê maior ênfase à s peculiaridades e necessidades especÃficas dessa região do paÃs, aumentando a efetividade no atendimento energético.
Segundo o governo federal, as empresas devem cumprir metas de universalização no atendimento, levando energia e instalando equipamentos de geração nas comunidades prioritárias. Caberá ao Ministério de Minas e Energia coordenar e operacionalizar o programa, definindo metas de atendimento periódicas, de acordo com as metas de universalização previstas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em cada área de concessão.
Decretos revogados – Na mesma solenidade, Jair Bolsonaro também assinou a revogação de 300 decretos, que tiveram a eficácia ou a validade prejudicada. O objetivo, segundo o governo, é simplificar o arcabouço normativo brasileiro. A medida faz parte de um trabalho contÃnuo conduzido pela Secretaria-Geral da Presidência desde o ano passado, que já resultou na revogação de 2.328 decretos e normas.
“A não retirada expressa do ordenamento jurÃdico de decretos sem eficácia acaba por gerar dúvidas e insegurança jurÃdica aos destinatários da norma, o que se busca corrigir com mais este decreto de revogação. Uma base normativa simplificada e organizada garante aos cidadãos brasileiros o conhecimento dos seus direitos e das normas que pautam sua conduta em nossa sociedade”, informou o Palácio do Planalto, em nota.