O jornalista Donaldson Gomes do Correio informa que, na contramão das notÃcias ruins trazidas pela expansão do coronavÃrus, a Largo Resources vai investir mais de US$ 10 milhões, o equivalente a R$ 50 milhões na implantação de uma nova unidade para a produção de vanádio na mina instalada no municÃpio baiano de Maracás. Os recursos serão utilizados para permitir que a empresa passe a produzir um novo mineral de vanádio, o V2O3 – um produto que tem um grau de pureza mais elevado e bastante demandando pela indústria aeroespacial.
De acordo com a publicação, o processo de construção da nova unidade deve ser iniciado no primeiro trimestre do próximo ano e deverá ser concluÃdo ainda em 2021. A estimativa da empresa é de que a nova unidade de produção permita a geração de pelo menos 15 novos empregos diretos na cidade do interior da Bahia.
A Vanádio de Maracás, que produz também o V2O5, já havia anunciado recentemente os planos de produzir também o ferro-vanário. O CEO da Largo, Paulo Misk, avalia que o aumento na quantidade de produtos oferecidos ao mercado será de grande importância para a empresa e para Maracás.
Além disso, ele conta que, a partir do mês de maio, a Vanádio vai deixar de realizar as suas vendas a partir de uma empresa intermediária e passará a fornecer diretamente o vanádio ao mercado mundial. A unidade para produção do V2O3 será fundamental neste processo, avalia Misk. Isso porque a empresa espera que 70% das suas vendas sejam de produtos com maior grau de pureza, o que em troca garante à empresa um prêmio sobre o preço normal do produto.