O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta afirmou, nesta quarta-feira (08), que a pasta fechou um grande contrato para comprar respiradores com quatro indústrias brasileiras. Uma delas entregará 6,5 mil respiradores em 90 dias.
Segundo ele, esses fabricantes tinham produção limitada e, por meio de uma complexa articulação, expandirão sua capacidade. Mandetta citou especificamente a fabricante Magnamed, mas enfatizou que há outras três indústrias.
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“Só Magnamed fechou para 6.500 respiradores para 90 dias. A gente espera começar e, no mês de maio, vamos amentando. E, em 90 dias, temos o suficiente com a Magnamed”.
Mandetta afirmou que a pasta desisitiu da compra de 15 ml respiradores na China. Ele destacou que não havia segurança de receber os produtos.
“As compras na China estão praticamente todas não se confirmando. Tínhamos uma proposta de uma empresa para trazer até 15 mil respiradores, ela teria até 30 dias. Poderia chegar no 30° dia e dizer que não poderia. Descartamos essa possibilidade”.
Mandetta disse que está contando com parcerias com várias empresas de outras áreas numa “enorme força-tarefa” para viabilizar a produção de equipamentos. Ele citou Klabin, Positivo, Embraer, White Martins e bancos, entre outras.
O diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, afirmou que a meta da pasta é adquirir, em 90 dias, um total de 14 mil respiradores (7 mil de UTI e 7 mil de transporte) fabricados no Brasil. Desse universo, somente os 6,5 mil citados por Mandetta já estão contratados, segundo esclareceu o Ministério da Saúde. Há, segundo Dias, dificuldades para adquirir peças importadas necessárias na fabricação dos aparelhos.