26 de novembro de 2024
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Novo ministro da Saúde defende ampliação dos testes de coronavírus

Novo ministro da Saúde defende ampliação dos testes de coronavírus

Em vídeo divulgado neste domingo (19), o ministro da Saúde, Nelson Teich, voltou a defender a necessidade de ampliar a testagem para a doença no Brasil, mas disse que a testagem em massa não significa que todos serão testados. Ele também afirmou que, em sua gestão, vai respeitar as “peculiaridades” dos estados. O número de pessoas infectadas com o novo coronavírus no país subiu para 38.654 e o total de mortes já chega a 2.462.

– Embora a gente coloque testes em massa, não é que a gente vai conseguir testar todo mundo. Se a gente olhar a Coreia do Sul, que é considerado um exemplo nessa situação, eles fizeram em torno de 10 mil testes (por milhão de habitantes). A Itália, que viveu uma situação muito mais crítica tem 21 mil testes por milhão de pessoas – afirmou Teich.

O ministro disse ainda que não é simplesmente a testagem que vai garantir que o país sairá da epidemia do novo coronavírus.

– O simples fato de fazer testes não é isso que vai garantir que a gente vai sair. É a política que você desenha e as ações que você desenha com essa informação é que determinam como vamos sair desse problema – disse Teich.

O ministro disse ainda que o governo deverá respeitar as particularidades de cada estado na condução da crise causada pelo novo coronavírus. A declaração acontece em meio a trocas de acusações entre o presidente Jair Bolsonaro e governadores estaduais sobre as medidas que deveriam ser adotadas para lidar com a epidemia.

Bolsonaro, por exemplo, defende a reabertura de parte da economia e medidas menos restritivas de isolamento social.

Em estados como São Paulo, o governo manteve medidas de distanciamento social mais amplas e mais restritivas.

– No nosso tratamento, a gente sabe que temos sempre um trabalho tripartite. Temos todo mundo trabalhando junto. Vamos ter que entender também a saúde suplementar para que a gente trate o Brasil como um todo. A gente vai respeitar as peculiaridades e particularidades dos estados e das regiões do Brasil – disse o ministro.




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