O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), será o responsável por relatar o pedido de abertura de investigação feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar os possíveis crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça e corrupção passiva privilegiada que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro.
A investigação tem base nas denúncias feitas na sexta-feira (24) pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro que, em entrevista coletiva, confessou que Bolsonaro teria intenção receber relatórios de investigações, algumas delas tendo seu nome envolvido.