Após três dias seguidos ultrapassando a marca de 600 mortes diárias por covid-19, o Brasil alcançou um novo patamar. Nesta sexta-feira (8), o Ministério da Saúde anunciou que o país teve 751 novos óbitos em decorrência da doença nas últimas 24 horas, chegando ao total de 9.897 fatalidades.
Foi a maior quantidade de falecimentos em um dia no Brasil por causa do coronavírus desde o início da pandemia. Até então, o recorde tinha acontecido na quarta (6), quando foram notificadas 615 novas vítimas fatais. Antes, na terça (5), tinham sido 600 mortes. E, na quinta (7), 610.
Segundo o Ministério da Saúde, porém, a maior parte dos 751 novos óbitos refere-se a outros períodos, mas foi inscrito de quinta (7) para sexta (8) após investigação concluída ou em andamento. Ao chegar ao total de 9.897 óbitos – no dia anterior, eram 9.146 – o país ultrapassou o dobro do número da China, que tem 4.633 mortos.
O boletim também anunciou que o Brasil agora tem 145.328 casos confirmados com o novo coronavírus. Foram 10.222 novos diagnósticos em 24 horas – na véspera, existiam 135.106 infectados. A taxa de letalidade está em 6,8%.
São Paulo segue como o estado com maior número de notificações, com 41.830 contaminados e 3.416 mortos. Rio de Janeiro vem em seguida, com 5.741 confirmações e 1.503 óbitos. Ceará é o terceiro, com 14.956 casos e 966 fatalidades. Pernambuco, em quarto, tem 11.587 diagnosticados e 927 falecimentos. E Amazonas, o quinto colocado, possui 10.727 infectados, dos quais morreram 874.
Por outro lado, o estado que apresenta o menor número de casos é Mato Grosso do Sul, com 326 confirmações e 11 óbitos. Tocantins lidera no menor número de falatidades, 9, em 494 diagnósticos.
O Ministério da Saúde não atualizou, nesta sexta-feira (8), a quantidade de pacientes recuperados. Até a última quinta (7), eram 55.350 pessoas que já estavam sem a doença.