O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a afirmar nesta sexta-feira (08), em frente ao Palácio da Alvorada, que a decisão e responsabilidade no fechamento dos comércios são dos gestores municipais e estaduais e que, se dependesse dele, a grande maioria já teria retornados às atividades.
“Sabe que a decisão de fechar é dos governadores e prefeitos, não é minha. Se fosse minha, eu teria uma posição um pouco diferente da que eles estão aí. Se dependesse de mim, grande parte já estaria trabalhando . Outra grande parte não teria nem deixado de trabalhar”, disse o presidente
Para defender o seu discurso de flexibilização da quarentena, o chefe do executivo ainda relatou uma invasão de uma prefeitura por manifestantes contrários ao isolamento.
“Economia também é vida. Pessoa pobre, sem muito dinheiro, está propensa a ter muitos problemas […] Mais tarde teremos que estar reabrindo para que não seja ultrapassado um limite que já está insuportável”, disse.
Questionado sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em negar o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) pedindo que fosse revisto o processo de suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem no cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF), ele preferiu não responder.
Por fim, Bolsonaro ainda negou que tivesse assinado um decreto para ampliar as lista de atividades essenciais. No entanto, ele afirmou que aguarda sugestões para fazer inclusões e brincou que os jornalistas não estariam incluídos.