A tradicional “Feira de São João”, que ocorre todo mês de junho no Centro de Abastecimento do Estado (Ceasa), este ano, devido à pandemia do Covid-19, nutre nos permissionários a esperança de maior aquecimento nas vendas. A comercialização exclusiva de produtos típicos, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), deve render R$ 3,2 milhões na comercialização de amendoim e milho verde. Só nos 10 primeiros dias deste mês, já foram comercializadas 254 toneladas de milho e 72 toneladas de amendoim. A expectativa é de vender 400 toneladas de amendoim e 1,2 mil toneladas de milho até o final do mês.
“Mesmo vivendo um momento desafiador na economia mundial, esperamos que a Feira de São João potencialize a economia local por todo o período junho. Mesmo com o distanciamento social, os festejos dentro de casa vão acontecer e a população baiana procura por alimentos típicos de boa qualidade e mais em conta, por isso o Ceasa é melhor opção de compra destes itens”, destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.
A SDE informa que a feira junina ocorre no mesmo horário de funcionamento das feiras cotidianas do Ceasa, mas numa área reservada. Nas segundas, quartas e sextas-feiras, os portões abrem às 3h para permissionários e funcionários e às 4h para clientes. O fechamento é às 15h. Já nas terças, quintas e sábados, a abertura dos portões é às 5h, para todos, e o encerramento às 13h.
“A procura por estes produtos no período junino é enorme e as vendas crescem na semana do São João. Nessa época de pandemia esta feira é muito importante, pois ela ajuda a diminuir a aglomeração no mercado, sendo mais específica para esse tipo de cliente. Nós temos intensificado a fiscalização dessa área para o uso de máscara e o distanciamento social. A nossa expectativa, apesar de ter sido antecipado os feriados do São João, é de que a produção e venda desses alimentos aumente ainda mais”, afirma Cristiane Dada, gerente Operacional do Ceasa.
O permissionário Carlinhos Barbosa, que está comercializando amendoim, declara que medidas de segurança estão sendo tomadas para receber bem os clientes. Já Márcio Ribeiro, presidente da
Associação dos Permissionários do Ceasa (Aspec), reforça que tanto quem trabalha quanto quem compra no centro de abastecimento tem aderido aos atos de prevenção ao coronavírus, como lavar as mãos e usar máscara. “O trabalho de conscientização, orientação e prevenção ao coronavírus aqui tem sido positivo e surtido efeito”, afirma.
Foto: Divulgação/Ascom-SDE