A mística que acompanha o Bahia ao longo da sua história vai precisar se fazer presente nesta terça-feira (4). A partir das 21h30, o tricolor encara o Ceará, no estádio de Pituaçu, no jogo de volta da Copa do Nordeste, e tem uma missão que está longe de ser das mais fáceis.
A derrota por 3×1 no jogo de ida, no mesmo estádio de Pituaçu, força o time de Roger a ter que vencer por três gols de diferença para ser campeão no tempo normal, ou dois gols para levar a decisão para os pênaltis.
Um dos mais experientes do elenco tricolor, o meia Rodriguinho aponta um norte para o time conseguir a façanha e levantar o caneco: mudar a postura.
Diferentemente do jogo de ida, quando teve desempenho abaixo do esperado e ficou travado na marcação do Ceará, agora o Bahia precisa ser criativo e lutar contra o tempo para construir o placar necessário.
“Não há espaço para a dúvida. Temos que estar muito mais confiantes nesse jogo para não errar, não proporcionar ao adversário as chances que a gente deu no último jogo. E concentrados para quando chegar lá na frente, conseguir criar as oportunidades, tentar finalizar com o máximo de precisão possível. Precisamos fazer gols e temos que ter cuidado para não sofrer, e assim que tiver a oportunidade fazer o mais rápido possível para continuar pressionando o adversário”, analisa Rodriguinho.
Em toda a história da Copa do Nordeste, apenas uma vez o time que perdeu o primeiro jogo conseguiu reverter e levantar o título. Foi o América-RN, na decisão contra o Vitória, em 1998. Agora, se conseguir a façanha, além de igualar o feito o Bahia vai também entrar para história.
Time com o maior número de finais disputadas no Nordestão (oito no total), o Esquadrão busca o tetracampeonato para se juntar ao rival Vitória como recordista de títulos no torneio.
Além disso, mantém a possibilidade de voltar a fazer a dobradinha entre regional e estadual, já que também está na final do Campeonato Baiano. O clube não realiza o feito desde 2001, quando conseguiu ser campeão das duas competições.