O procurador-geral da República, Augusto Aras, deu um prazo de dez dias para que a JBS explique pagamento equivalente a R$ 9,8 milhões para o advogado que atuou em casos para a família Bolsonaro, Frederick Wassef. A movimentação é referente ao período de 2015 a 2020.
As informações foram identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O procurador-geral deu o prazo de dez dias, devido a etapa de investigação prévia aberta recentemente pela Procuradoria-geral da República (PGR) para apurar se os pagamentos tiveram efeito no trato de colaboração premiada feito entre a Procuradoria e executivos da JBS.
Diante da conclusão, Aras decidirá se reforçará o pedido de rescisão dos contratos de colaboração que encontra-se em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme informações do G1, em 2019, o procurador-geral se posicionou a favor da rescisão do acordo e se colocou contra uma renegociação.
O advogado Frederick Wassef e seu escritório de advocacia Wassef & Sonnenburg Sociedade de Advogados são alvos de investigações no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.
