O Ministério do Turismo liberou mais de R$ 2 bilhões em crédito para empreendedores do setor, principalmente micro e pequenas empresas. Com isso, deverão ser preservados mais de 26 mil empregos na área. O valor, já autorizado pela pasta às instituições financeiras participantes do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), representam aumento de 602% em relação ao total ofertado em 2018 (R$ 286,4 milhões).
Também pelo Fungetur, o ministério já havia disponibilizado R$ 3 bilhões para o turismo. Além do Fungetur, o governo federal concedeu, neste ano, R$ 10,9 bilhões em linhas de crédito para capitalizar serviços turÃsticos. Os recursos, que já estão na conta dos empreendedores, foram liberados pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica Federal, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
Ao todo, desde o ano passado, considerando os recursos do Fungetur e de outras linhas de crédito liberadas por bancos públicos, mais de R$ 20 bilhões foram assegurados pelo governo federal para apoiar e impulsionar o setor do turismo. Destes recursos, 80% já estão na conta dos empreendedores, e o restante continua disponÃvel para atender o setor de turismo no paÃs.
No inÃcio da pandemia do Covid-19, o setor calculava perdas bilionárias. Em março, as receitas do turismo brasileiro caÃram 16,7% em relação ao mesmo perÃodo do ano passado, o que representou perda equivalente a R$ 2,2 bilhões.
A crise provocada pela pandemia fez com que o setor perdesse 49,9 mil estabelecimentos, com vÃnculos empregatÃcios, entre março e agosto deste ano, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC). Segundo a CNC, em sete meses (de março a setembro), o turismo no Brasil perdeu R$ 207,85 bilhões.