A Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento das provas do Enem marcadas para 17 e 24 de janeiro (versão impressa). Originalmente, o exame seria feito em novembro, mas a data foi alterada devido à pandemia. O Enem 2020 tem 5,78 milhões de candidatos confirmados. A versão digital será realizada em 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
Assinam a ação contra o Ministério da Educação (MEC) e o Inep, autarquia responsável pelo exame, também a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e as entidades Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Educafro.
O documento da defensoria diz que “temos agora uma prova agendada exatamente no pico da segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas para evitar-se a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão”.
E complementa dizendo que “não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes neste momento, durante o novo pico de casos de COVID-19”.
Poucas horas depois, o Inep divulgou uma nota em que cita medidas como a exigência de máscaras e que o descumprimento leva o candidato à eliminação no exame. A retirada da máscara poderá ser feita, segundo o protocolo: para alimentação, ingestão de líquidos e troca do item.