25 de novembro de 2024
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Mourão diz que Brasil vai entrar em “modo contínuo de vacinação”

Mourão diz que Brasil vai entrar em “modo contínuo de vacinação”

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, na manhã desta quinta-feira (04), que nos próximos dias o Brasil vai entrar em um “modo contínuo de vacinação”. O Ministério da Saúde decidiu, na quarta-feira (03), fechar a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen contra a Covid-19.

“A vacina, lógico, é a solução, estamos avançando. Vale lembrar o seguinte: dados de ontem eram de que 3,5% da população mundial tinham sido vacinadas até o momento. Nós estamos com 3,7%. Então, estamos dentro da média do mundo”, disse Mourão.

O general também lembrou dos 4 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, previstas para março. As doses do imunizante foram fabricadas no Brasil pela Fiocruz e com Insumo Farmacêutico Ativo (IFAs) importados da Índia.

“É óbvio que para um país do tamanho das dimensões ente população e território é pouco, mas a perspectiva é que vamos ter uma continuidade na chegada de insumos e fabricação e posteriormente, com a tecnologia aqui, que é o acordo da AstraZeneca, a Fiocruz fabricando. Nós vamos entrar num modo contínuo de vacinação”, finalizou.

Na quarta-feira, o Brasil bateu um novo recorde e registrou 1.910 mortes por Covid em 24h. Na terça-feira o número já havia chegado a 1.641 óbitos. O país está, desde o dia 21 de janeiro, com média móvel de óbitos acima de mil – são 42 dias seguidos, a maior sequência desde o início da pandemia.

Na ocasião, o vice-presidente ainda lamentou a marca de óbitos em decorrência da Covid-19 a que o Brasil chegou e disse que acredita que o pico seja nos próximos dez dias.

“É lamentável isso. Nós temos uma situação complicada, fruto duma sequência de eventos. Entrou o verão, férias de verão, apesar da turma não ter tido atividades extras no ano passado. Aí, período de festas, Natal e Ano Novo, pessoal se reúne”, lembrou Mourão.

“Carnaval, apesar de não ter tido, muita coisa acontecendo, muita festa ocorrendo aí nas cidades. Lamentavelmente, a gente tem essa notícia aí. Eu acredito que nos próximos 10 dias vamos viver um pico e depois vai arrefecer”, disse o general.




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