O presidente Jair Bolsonaro, na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais desta quinta (11), leu o conteúdo de uma suposta carta suicida atribuída a um trabalhador endividado.
A carta é atribuída a um feirante de Salvador. Bolsonaro usou a carta para criticar as restrições impostas por governos de Estados para conter a propagação do novo coronavírus. Na live, o presidente voltou a atacar “a política do fique em casa”.
Em seguida, um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou nas redes sociais a foto da suposta carta suicida e do cadáver de um trabalhador endividado. A publicação provocou reações contrárias, mas também a favor. No entanto, o deputado decidiu apagar a postagem.
Entidades como o Centro de Valorização da Vida (CVV) desaconselham a divulgação de cartas, bilhetes e fotos de suicidas. “O teor dessas mensagens não deve ser divulgado”, diz uma cartilha do CVV. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também não recomenda tal divulgação.
“CARTA ANTES DO SUICÍDIO NA BAHIA” era o título da postagem do deputado do PSL de São Paulo, filho do presidente Jair Bolsonaro. No texto da publicação, Eduardo Bolsonaro dá as condolências à família do suicida.