25 de novembro de 2024
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Geraldo Júnior destaca importância da Comissão de Direitos Humanos da CMS

Geraldo Júnior destaca importância da Comissão de Direitos Humanos da CMS

Foi instalada na tarde de quinta-feira (18), na Câmara Municipal de Salvador, a Comissão Temporária de Direitos Humanos e em Defesa da Vida Makota Valdina. A presidente é a líder da oposição, vereadora Marta Rodrigues (PT). O colegiado passou a existir desde 2019.

O presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior (MDB), abriu os trabalhos e destacou que “Marta Rodrigues é uma aguerrida mulher que honra este Legislativo Municipal”. Disse ainda que “um dos direitos humanos é o direito à educação e Marta Rodrigues sempre lutou em prol da educação e atualmente é muito comprometida com a sua função de diretora da Escola Legislativa da Câmara Municipal de Salvador”.

A instalação da comissão foi realizada de forma remota devido às medidas de segurança adotadas pelo Legislativo Municipal de Salvador para conter o avanço da pandemia da Convid-19 na capital baiana. Ocorreu durante o evento uma palestra da procuradora da República, Deborah Duprat.

“O objetivo desta comissão é ser um instrumento de apoio à população no combate às desigualdades sociais e promover debates acerca da formulação de políticas públicas para a capital mais negra do país”, afirmou Marta Rodrigues.

O presidente Geraldo Júnior é o vice-presidente da Comissão Temporária de Direitos Humanos e em Defesa da Vida Makota Valdina. Também integram o colegiado os vereadores Fábio Souza (Solidariedade), Ireuda da Silva (Republicanos), Maria Marighella (PT), Luiz Carlos Suíca (PT), Sílvio Humberto (PSB), Orlando Palhinha (DEM) e Henrique Carballal (PDT).

Participaram da Mesa Virtual da sessão de instalação do colegiado o senador Humberto Costa (PT/PE), a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS), o deputado federal Carlos Veras (PT/PE), o vereador Eduardo Suplicy (PT/SP) e as ativistas Célia Tupinambá e Yá Marcia.

Makota Valdina – Makota Valdina (1943-2019) foi uma educadora, líder comunitária e ativista pelos direitos humanos. Atuou na luta pelo combate à intolerância religiosa e pelos direitos das mulheres, da população negra e em defesa do meio ambiente. Também defendeu a preservação das culturas de matriz africana.

Recebeu diversas homenagens, como o “Prêmio Clementina de Jesus”, da União de Negros pela Igualdade, o “Troféu Ujaama”, do Grupo Cultural Olodum, e a condecoração como “Mestra Popular do Saber”, pela Fundação Gregório de Mattos.

Em 2013, Makota Valdina publicou o livro de memórias “Meu caminhar, Meu viver”. A educadora morreu em março de 2019, após uma parada cardíaca, aos 65 anos.

Fonte: Secom/CMS




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