O conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou nesta terça-feira (27), a qualificação dos outros dois trechos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O primeiro foi concedido no último dia 8 para a Bahia Mineração (Bamin), que pagou R$ 32,73 milhões em outorgas.
Agora, a medida precisa do aval do presidente Jair Bolsonaro. Depois do aval de Bolsonaro, o processo de concessão avança para a fase de estudos, audiências públicas, avaliação da agência reguladora, Tribunal de Contas da União (TCU) e, por fim, a realização do certame.
Com leilão do primeiro trecho, a Bamin ficará responsável pela finalização do empreendimento e operação do trecho, em uma concessão que vai durar 35 anos, com previsão de investimentos de R$ 3,3 bilhões. Desse total, R$ 1,6 bilhão serão usados para a conclusão das obras, que estão 80% finalizadas.
Segundo o governo federal, a concessão da Fiol permitirá a criação de 55 mil empregos diretos e indiretos. “Esse é o projeto mais transformador do estado da Bahia, um investimento que vai terminar uma obra parada há 10 anos. Vamos ver, finalmente, a obra chegando no porto. A gente vai ter um sistema integrado: mina, ferrovia e porto”, destacou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
O trecho já leiloado deve começar a operar em 2025, já transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga, entre grãos e o minério de ferro produzido na região de Caetité. O minério de ferro deverá compor a maior parte da carga transportada no trecho, mas também serão carregados alimentos processados, cimento, combustíveis, soja em grão, farelo de soja, manufaturados, petroquímicos e outros minerais.