A Colômbia não é mais sede da Copa América, que será disputada de 11 de junho a 11 de julho e teria colombianos e argentinos como anfitriões. Com o país envolto em uma greve geral que já dura 23 dias, protestos violentos e nova alta de casos de coronavírus, o presidente Iván Duque solicitou à Conmebol, nesta quinta-feira (20), o adiamento da competição para novembro, o que foi negado.
A confederação ainda não anunciou se a Argentina se tornará sede única, opção que surge como natural. O plano B, segundo a imprensa colombiana, seria transferir os jogos com sede na Colômbia para o Chile ou o Paraguai.
“Por motivos relacionados ao calendário internacional de competições e à logística do torneio, é impossível transferir a Copa América 2021 para o mês de novembro. A Conmebol agradece o entusiasmo e o compromisso do Presidente da República da Colômbia, Senhor Iván Duque, e seus colaboradores, bem como do Presidente da Federação Colombiana de Futebol, Ramón Jesurún, e sua equipe. É certo que no futuro novos projetos surgirão juntos para o crescimento do futebol colombiano e sul-americano. A Conmebol garante a realização da Copa América 2021 e informará nos próximos dias a realocação das partidas que seriam disputadas na Colômbia”, justifica a Conmebol.
O Brasil está no grupo B, junto com Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. É justamente a chave que teria os jogos disputados na Colômbia. A estreia canarinho está marcada para o dia 14 de junho, contra a Venezuela, e seria em Medellín. A seleção brasileira também jogaria em Cali, Barranquilla e Bogotá na primeira fase. A final da competição seria em Barranquilla.
O grupo A tem sede na Argentina, que ficará com o jogo de abertura entre os donos da casa e o Chile, em Buenos Aires. Os outros integrantes do grupo são Bolívia, Paraguai e Uruguai.