Às vésperas de completar 40 anos, o Distrito Industrial de Camaçari será alvo de um amplo estudo para identificar os principais desafios estruturais e tecnológicos da cadeia química-petroquímica e apontar possíveis caminhos para assegurar o seu desenvolvimento e sustentabilidade. Este é o objeto do convênio assinado nesta quarta-feira, (7), entre o SENAI CIMATEC e o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), representados, respectivamente, pelo presidente da FIEB e diretor-geral do SENAI Bahia, Ricardo Alban, e pelo superintendente Mauro Pereira.
O estudo sobre a competitividade do Polo será conduzido pelo SENAI CIMATEC e está sendo patrocinado por 15 empresas vinculadas ao Cofic. A proposta é que, no final do primeiro semestre, seja entregue uma agenda destinada aos candidatos ao governo do estado, apresentando as principais conclusões do estudo, que vai envolver acadêmicos e especialistas.
O documento que formaliza o convênio também foi assinado pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais, Petroquímicas e de Resinas Sintéticas de Camaçari (Sinpec), Roberto Fiamenghi, e por representantes de empresas.
Ricardo Alban, lembrou que além de fazer a defesa dos interesses da indústria do ponto de vista político e institucional, também é missão da FIEB pensar nos interesses do setor sob a perspectiva de futuro. “O Cofic reconhece que somos um parceiro neste processo e espero que esta iniciativa tenha um efeito multiplicador para que a gente possa trabalhar juntos e fazer com que os resultados sejam abrangentes”, destacou.
Sobre as expectativas em relação ao levantamento, Alban acredita que ele servirá como defesa técnica, mas que isso não basta. “O futuro do Polo depende de nós sermos mais proativos e termos a capacidade de convencer os demais atores do processo da importância e do efeito que o planejamento industrial representa para o desenvolvimento do estado”, arrematou o presidente da FIEB.
Mauro Pereira destacou que a ideia é aproveitar o clima de comemoração dos 40 anos para reverberar os desafios que a cadeia química-petroquímica terá para assegurar o seu desenvolvimento. “Queremos oferecer um levantamento técnico para sensibilizar os governos, mas também, enquanto planejamento, para que possamos olhar para a frente de uma maneira mais ordenada”, explicou.
Foto: Divulgação/FIEB