A estreia de Wagner Lopes, novo técnico será neste domingo (15), às 16h, contra o CRB, no Barradão. Logo de cara, tem uma tarefa teoricamente complicada pela frente. Afinal, o adversário começou a 18ª rodada em segundo lugar, com 31 pontos, enquanto o rubro-negro é o primeiro time dentro da zona de rebaixamento, na 17ª posição, com 14.
Uma vitória sobre o vice-líder da competição pode dar confiança para a equipe, e é exatamente isso que o treinador estreante quer buscar. “Wagner vem buscar equilíbrio. Para defender, para atacar. Nós temos vários problemas, de assuntos internos, que a gente não verbaliza. Mas, dentro, a gente vai tentar organizar da melhor maneira possível. […] Vejo que minha missão, antes de mais nada, é voltar ao básico. Fazer com que cada jogador se sinta confiante e que o nosso ambiente fique leve, para que a gente possa potencializar a força de cada um dos jogadores”, comentou o técnico, após comandar seu primeiro treino, na sexta-feira. “É um elenco com potencial, mas jovem, e ainda precisa passar por etapas dentro da competição. É organizar, ter disciplina tática. Fazer com que cada jogador busque dar o seu melhor”.
Uma ajudinha extra nessa etapa de resgate da confiança pode ser o histórico do Vitória como mandante contra o CRB. Em quase 50 anos do confronto, o Leão nunca perdeu em seus domínios. De 1972 até aqui, foram 11 jogos disputados com o rubro-negro como anfitrião, com oito triunfos e três empates.
Por outro lado, o momento não pode ser desprezado. O time alagoano está invicto há seis jogos, com quatro vitórias e dois empates. E tem o segundo melhor ataque da Série B, com 27 gols. Já o rubro-negro não vence há quatro partidas, com duas derrotas e dois empates.
É esse último quesito, aliás, que Wagner quer melhorar no Vitória. O Leão marcou 13 gols em 17 jogos, média de 0,76 por partida. “A minha maneira de jogar é jogar para cima do adversário, buscar o gol a todo momento. Não só pela minha formação como atleta de ter sido atacante, mas que o torcedor gosta de ver gols, jogar para frente, dominar, fazer as inversões de jogo. Quanto mais troca de corredor, mais desestabiliza o adversário. É claro que tudo isso, sem fazer gols, não adianta nada. É caprichar nas finalizações. Uma coisa que cobro muito do meu jogador: acertar o gol”, afirmou.