25 de novembro de 2024
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Martagão está entre hospitais escolhidos para participar de projeto do Ministério da Saúde

Martagão está entre hospitais escolhidos para participar de projeto do Ministério da Saúde

O Hospital Martagão Gesteira foi um dos 204 hospitais de todo o país escolhidos para participar do projeto “Saúde em nossas mãos”, do Ministério da Saúde. O objetivo principal é reduzir em pelo menos 30% as infecções hospitalares relacionadas à assistência em saúde nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), além de reduzir gastos e fortalecer a segurança do paciente nas unidades.

Nos próximos dois anos, segundo informações do Ministério, os hospitais selecionados “vão aprender a se organizar em rede, trabalhar de forma integrada, ouvir, inovar e trocar experiências com seus pares”. As unidades receberão suporte técnico, educativo e metodológico para aprimorar suas práticas de segurança pelos hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).

A diretora do Martagão, Erica Oliveira, destaca que o Proadi-SUS é uma das maiores parcerias público-privadas na área da saúde no Brasil porque, junto aos hospitais filantrópicos de excelência no Brasil, contribui com o aperfeiçoamento, fortalecimento e qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A participação do Martagão nesse projeto com foco na diminuição de três principais tipos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) trará um salto qualitativo exponencial para segurança do paciente e qualidade do serviço prestado a nossos pequenos”, ressalta a diretora.

Diretor médico do hospital, Risvaldo Varjão explica que a UTI neonatal do hospital foi escolhida para ser beneficiada pelo projeto e que a unidade terá o acompanhamento de profissionais do Hospital da Beneficência Portuguesa, que vão compartilhar suas experiências.

Varjão destaca que a UTI neonatal do Martagão é referência no estado para o cuidado de recém-nascidos com patologias complexas e que precisam de uma intervenção cirúrgica, muitas vezes de múltiplas especialidades, sendo uma das poucas do Brasil com este perfil.

“Com esse olhar diferenciado, a participação de nossa unidade neste projeto agrega não somente para o melhor cuidado a nossas crianças, como também no desenvolvimento de tecnologias e produção de conhecimento para o tratamento de neonatos com este perfil em todo Brasil”, frisa.

Equipes – “O projeto considera a realidade e a necessidade de cada unidade hospitalar, por meio de planos de ação pré-estabelecidos. Para isso, a participação dos profissionais é um elemento essencial. Serão compostas equipes multidisciplinares nas diferentes áreas de interesse em torno da UTI, bem como a identificação de líderes de projeto em cada hospital”, destaca, em nota, o Ministério da Saúde.

O processo de seleção dos hospitais ocorreu de junho a julho deste ano e contou com 391 participantes, todos voluntários. Os interessados passaram por avaliação documental, análise de critérios, além de entrevistas.

Cada grupo de 34 hospitais será acompanhado por profissionais dos Hospitais de Excelência do PROADI-SUS (Hospital Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital da Beneficência Portuguesa, Hospital do Coração, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio Libanês) e pelo Ministério da Saúde, responsáveis pela condução das sessões virtuais de treinamento, assim como o suporte contínuo e visitas.

O Ministério da Saúde informou, ainda, que durante o triênio 2017-2020, participaram do projeto 120 hospitais em todo o Brasil. Juntos, 115 hospitais chegaram ao final e conseguiram evitar 7.634 infecções, economizaram R$ 354 milhões e, o principal, salvaram 2.687 vidas.

“Financiado com recursos de isenção fiscal, concedida aos hospitais filantrópicos, com excelência reconhecida pelo Ministério da Saúde, o Proadi-SUS permite a transferência, desenvolvimento e incorporação de novos conhecimentos e práticas em áreas estratégicas para o SUS, por meio da execução de projetos de apoio e na prestação de serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares”, finaliza o órgão federal.

Foto: Divulgação




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