Os Estados Unidos informaram que dois membros de “alto escalão” do Estado Islâmico de Khorasan foram mortos e um ficou ferido após o ataque conduzido por drones na sexta-feira (27), definido como uma ação contraterrorista. Nenhum civil foi ferido ou morto.
As informações são do Pentágono, a sede do Departamento de Defesa americano, e foram repassadas em coletiva de imprensa neste sábado (28).
De acordo com o general William Taylor, um dos alvos era um facilitador do Estado Islâmico-K, enquanto o outro era um estrategista.
“O que eu posso confirmar é que dois membros do alto escalão do Estado Islâmico-K foram mortos, e um ficou ferido. Pelo o que sabemos, não houve morte de civis. Sem especificar detalhes de planos futuros, nós vamos continuar com nossa estratégia de nos defender e de conduzir o número necessários de operações contraterroristas”, afirmou Taylor.
No entanto, as ameaças ainda são “ativas e dinâmicas” e estão sendo acompanhadas “literalmente a cada momento”, informou John Kirby, o secretário de imprensa do Pentágono. “Não pensamos nem por um momento que o ataque nos deixa em uma posição mais tranquila”, acrescentou.
O contra-ataque aéreo não tripulado ocorreu na província de Nangarhar e veio após uma explosão, conduzida pelo Estado Islâmico-K, que deixou mais de 170 mortos e centenas de feridos nos arredores do aeroporto de Cabul.
Treze membros do Exército americano foram mortos no ataque. Os corpos dos soldados estariam a caminho dos EUA, mas o governo não irá fornecer dados sobre quando eles chegarão ao país.
Questionados pelos jornalistas por mais detalhes sobre a operação e os alvos atingidos, o general e o secretário de imprensa disseram que os EUA não iriam fornecer informações de inteligência sobre o ocorrido.
Kirby também afirmou que o país possui “capacidade de conseguir dados úteis por conta própria” ao ser indagado sobre informações que poderiam vir do Talibã, que também rivaliza com o grupo terrorista.