A Polícia Civil do Rio de Janeiro emitiu uma nota em que esclarece o que aconteceu durante o sequestro de um piloto da corporação neste domingo (19). De acordo com polícia, dois passageiros contrataram um vôo para Angra dos Reis, região turística da Costa Verde do Rio, com retorno previsto somente para esta segunda-feira (20).
Após a versão, antes mesmo de viajar, os criminosos informaram ainda na tarde deste domingo que voltariam no mesmo dia. Já na viagem de retorno, o piloto que fez o vôo não estava se sentindo bem e solicitou ajuda de outro colega, no caso, o piloto da Polícia Civil do Rio.
Ao decolar com os supostos passageiros, o piloto substituto foi rendido e avisado que deveria ir para o complexo de presídio de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste da capital.
Durante o trajeto, o piloto realizou uma manobra para pousar em um batalhão da Polícia Militar. Ao perceber a manobra, os criminosos agarraram o condutor e o comando. Em nota, a Polícia Civil confirmou a luta corporal eles e que, após alguns segundos, percebendo que o helicóptero cairia, os bandidos deixaram o piloto voltar a conduzir a helicóptero.
Já com o trajeto modificado, os criminosos desistiram do plano de descer na área de presídios de Bangu e mandaram o piloto seguir mesmo para a cidade vizinha, em Niterói, onde pularam do helicóptero em uma área de mata. Após a fuga cinematográfica, o piloto pousou no Grupamento de Aeromóvel da Polícia Militar, no município da Região Metropolitana.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro reiterou que buscas foram realizadas em toda de mata para localizar os sequestradores. O caso foi registrado na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO).
A polícia agora trabalha para identificar e prender os bandidos para esclarecer qual era o objetivo de pouso dentro do presídio assim com a apuração do sequestro.